top of page
Uma violência
silenciosa

A bolsa estourou e o momento do parto chegou. A ocasião era para proporcionar felicidade, no entanto, transforma-se no pior dia da vida da mãe. Tratamento abusivo, cesáreas sem necessidade, desrespeito moral, físico e psicológico são os principais atos que definem a violência no momento do parto. Embora não seja um assunto muito discutido, essa conduta vem se tornando bastante comum em hospitais neonatais públicos e privados.

 

Para muitas mulheres, a violência obstétrica ainda é um assunto desconhecido. Muitas, inclusive, passam pela situação sem perceber sua gravidade. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Fundação Perseu Abramo e Sesc, em 2010, a última sobre o assunto, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto no Brasil. O número equivale a 25% das gestantes e causa preocupação. O número de cesáreas também é alarmante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 15% dos partos deveriam ser com o procedimento, no entanto, o Brasil registra 52% dos nascimentos.

 

Agressões físicas ou psicológicas podem gerar uma série de prejuízos para as mães, como traumas e, até mesmo, depressão. Para fugir dessa realidade que assola tantas mulheres em trabalho de parto, é importante que o diálogo seja realizado com frequência. Procurar informações sobre os tipos de abusos cometidos também é uma forma de evitar que a gestante passe por esse tipo de situação.

 

A reportagem, além de explicar quais os tipos de violências mais cometidas, mostrará histórias de mulheres que passaram pela situação e qual a melhor forma de reagir, caso o abuso ocorra.

Deixe seu comentário

Por Arícia Fontinele, Isabelle Narciso e Joyce Oliveira.

Mensagem enviada!

bottom of page